Ainda não escrevi a casa e a figueira
como um poema ás costas das janelas
uma porta junto à cozinha e um mundo
parado, no caos das cidades desesperado
o silêncio atravessa as ruas sem ninguém
quem vê a casa, o sol e os carros
sem passeios o vinho Alvarinho
dos melhores lados de Melgaço
ficamos os dois a olhar o mundo
entre as letras e o cultivo
das castas bem longe de benfica