Ao Jorge e ao meu amor grande,
Solange, brava esposa quero-te aqui hoje
“arte sem medo / arte para ser / arte verdadeira /
movimento-amor.”(Jorge Vicente)
Estou sobre a Ponte 25 de Abril sonho que regresso de Setúbal
ao fim da tarde, um rio largo e lindo
Prata azul para encantar os olhos até
Casa, das janelas da Porta vê-se os olhos Sonhadores
o mais íntimo e colectivo que todos temos, à
direita a tapada da ajuda
Para continuar esta beleza
arte sem medo, arte para ser, arte ambiental, verdadeira
Performance da alma querida no fundo do estômago inchado de
silêncios e cicatrizes
Movimento amor entre as ancas, para preparar a ida amanhã de
madrugada caminhar
Aqui na freguesia nova da Amadora, Águas Livres minha terra
há 40 anos e meio
O cafezinho do pequeno almoço para acordar nos
teus
seios no correio no alto da Damaia
Frente onde te envio as prendas de amor .A dimensão infinita
da tua excitação nos meus
Lábios, estou a aprender a correr na hidromassagem para te
apanhar nos momentos
Vulneráveis, tristes, temos que ser fortes contra os
diabetes todos em versos de massinhas
douradas descobertas com mágoa neste ano
de dois mil e quinze
José Gil
(Revisto a 4 de Setembro 2015)