(imagem do castelo de bragança, retirado
daqui)
o castelo de bragança na neve ácida
da noite, os caretos e as máscaras da
ciberarte, uma grande nebulosa sob
os trabalhos de cobre e cestaria na
técnica do imaginário entre a erosão
e a solvência do acto criativo que
teimam em vão estabilizar junto aos
seios da cidade no limite de todos os
lados na volatilização, a entropia azul
dos danos colaterais onde as telas são
o simulacro num dos últimos respiradores
o próprio poema nas calçadas as especiarias
do pensamento – segura-te as âncoras da pedra
em continuidade e o volte face das ancas
a certeza do centro, a incerteza dos teus
subúrbios entre os lábios quentes de
alcatrão – a atmosfera do atelier a
poética sem limites na realidade
virtual como os cones brancos
José Gil
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