Hoje
"Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da
palavra nunca dita, preste quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma
lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como
pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. tem um imaterial peso”
Clarice Lispector (adptação livre)
a Solange e
Luciano Pavarotti
Da oika (1) ao Jazz em Cascais vai a pedra leve da respiração
O esquecimento da voz animal, o bafo, um espírito estável como
O luar da morte , estrelada lua do tenor do nosso tempo, o instrumento,
danças como o vento no calçadão entre as jovens esculturas ao público
Limitado tempo entre a vila de Cascais e o Estoril de luz e silêncio
Através da limpeza, da sua limpeza de um volume de voz, e sopro
Sem limites e de grande sentido de grande actor, para amar as tuas pernas
até dançar novamente tocando sempre a ópera com a folha fresca do quotidiano
e o swing como o coração explosivo do caos social na linha do comboio
avanças no centro do umbigo aos longos cabelos das corredoras a crescer
José Gil
(1) ou Oikos.
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