(pintura de zhong biao, "the beginnings of chaos", 2009)
(Adorno, Damásio e Horkheimer)
aurática a forma, direi dos teus seios a identidade
com os meus óculos verdes de aporia, destrutivo
entre as alfaces do coração, as veias da folha
nascem neste campo as tuas pernas, para ser mais preciso,
vou tecendo dois eixos, escrevo o impacto dos teus mamilos
na minha língua de mel, digital como vamos entrar
na luz, o advento do tempo consciente
voamos com lucidez e amamos o jardim imenso
a carne e a relva na pessoalidade da metáfora
si traduz o teu sentimento próprio aberto o
pano de boca a luz ilumina-te os pés este momento
o limiar que é fácil escrever, investigando o mel
José Gil
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