(fotografia de harno minkkinen, "kivisaari, hirvensalmi", 2007)
ao Américo
a cabeça como uma máquina que nos ataca
numa gruta, para respirar a sombra é este
o medo, o seu reino de sombras e jogos
volta a pedra como raiz da árvore no fundo
do silêncio
o jardim das amendoeiras entre as ancas
o teu olhar aparente que solta como uma
vela, já nem consigo chorar, é como um
filme, a vida passa
onde ainda o medo no lugar das mãos
calma branca energia vital universal
sou o teu canal, acredita nesta luz
súbita acredita na água
José Gil
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