(pintura de alain de la cruz gonzalez, "independiente", 2008)
Poema
“ Nos campos da sua eterna infância
o poeta passeia sem nada querer esquecer”
não há divisão entre a vida e a poesia
onde os outros pavoneiam a sua obra,
eu apenas desejo transformar-me
num comboio de laranjas de sol
e revelar a prática dos carris de ferro
e o gelo mais duro da solidão picado
pela casa de todos os leitores,
pelas portas que os seus olhos abrem
e pela gratidão doce da sua leitura
josé gil
(retirado do livro
fractura possível. edição edium editores: 2008, pg. 140)
2 comentários:
muito bonito
bjsss
A vida é poesia, e o poeta quem a vive intensamente.
Bj
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