(pintura de henri fantin-latour, "quatre pêches sur une table", 1874)
uma tangerina de cumplicidade, toma o gomo
o quase antes que o limite, estica bem a corda
o pão e as uvas, guardo o sabor da memória da
manteiga, terrificada entre as bolachas da mentira
como um cinema, recordo a sépia o limite dos seios
as personagens, saberás tudo o que amo na ardósia
antiga lembrança dói os dedos moços no doce de
tomate – o corpo total e roliço como as aves quentes
a terra curta para o baile, roda na tua roda.
josé gil
1 comentário:
gosto da poesia do seu amigo e já visitei os seus blogs. Quanto à bibliografia que faltava no post, mediadores, livros e leitores mil desculpas, já coloquei!
Se se quiser entreter visite tb os meus outros blogs
http://saboresdedocesedelivros-sabores.blogspot.com/
http://verbarioescolar.blogspot.com/
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