(fotogradia de denny moers, "untitled", s/d)
na vazia maré dos lábios
rente aos mamilos, no corpo
de água, na serra mãe,uiva o
teu corpo de loba e o vento
volumosa serra de sono, o teu
ventre em viagem, ofegante
de sinais, dança na mesa sob a
esplanada entre sentir e ressentir
até à fenda, ao intervalo abrindo
uma transparência real, lâmpada
aberta abaixo do umbigo luz e fogo
bem na relva de todo o possível ser
balança e balança ao nível da terra
José Gil
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