terça-feira, 26 de julho de 2016

Poema de sábado à tarde

(à Solange meu amor, de casa a Itabira)
 
era sábado à tarde bebendo sumo de laranja
com muito gelo, possível de ouvir de Itabira
todas as palavras do oficio do amor criativo
 
Leve na sua forma, o verbo canta
entre as tuas ancas onde fica a raiz
vital
... 
no areal do espírito, Damaia re- constrói a casa,
freguesia  de energia vital acelera o coração
beijo o que está na terra, ajoelho e escrevo
leve como a alma no lugar do espírito
nascem nas minhas mãos de leite os teus
seios, onde a língua é lenta como o mar
E a minha barba faz trancinhas no teu ventre
De borboletas imaginárias, o amor é divinal
O amor é divino na tarde vegetal de sábado
Recordamos o Chile e o amor de Santiago
Falamos com esperança de Sevilha dos laranjais
Que D. Juan cristalizou. Vives, vibras amor

José Gil

Sem comentários: