(fotografia de sascha weidner, "aurora II", 2005)
ao Xavier Zarco e a Mar
o saber alegre bate a palavra-pão
a cidade desenha-se em pó azul
então já não há nada para dizer
apenas o limbo cortante do silêncio
avanço nas linhas e nos lugares
da pedra seca, bato a batida dos dentes
onde a palavra salta, matriz única
é o silêncio ainda que oiço
aqui rente ao chão do sol sem sombra
deitado na folha húmida onde bate o
dente até à entranha do mar, sereno
José Gil
1 comentário:
Camarada Gil,
Muito obrigado por esta dedicatória.
Um abraço
Xavier Zarco
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