(pintura de alexej jawlensky, "meditation: der zärtliche eingeborene - januar 1935, N.45", 1935)
Volta no vento da avenida em rotunda
os seios rodam contigo e as ancas
Rodopia a saia na rotunda ao vento
esta é a casa aberta aos homens
No sol voa a indústria da cal
o moinho das salinas espera-te
na ultima lágrima na neve
Não deites o teu sal na estrada
voa com ela um dia saberás
como se chama o poente novo
o massacre das penas perdidas
o sonho claro da tua face nas
minhas mãos, beijo-te de novo
no vento da avenida em rotunda
José Gil
Sem comentários:
Enviar um comentário