(pintura de wilson henry irvine, "lois reading", s/d)
"Certa palavra dorme na sombra.
de um livro raro.
Como desencantá-la?
É a senha da vida
a senha do mundo.
Vou procurá-la..."
CDA.
na linha do horizonte a acidez das palavras perde o esmalte da pele
toca, toca-te onde a carne ganha a febre dos frutos silvestres, que se
passa entre as palavras citadinas e a sua sombra, bebe-me
alguém pensará o teu futuro por ti
é este o pulmão dos insectos.
o voo da carícias.
sopro-te nas pernas neste principio de noite
inextinguível o tronco se alimenta do olhar quente
é aqui meu amor que a seda te envolve do brilho
abres o lugar maior objectividade máxima independência
mais horas na sublimação do mundo próximo êxito junto
centro do umbigo, desde jovem querias ter mais peito
agora o cone cresce no mamilo da língua de leite
digo para dizer este corpo, o meu corpo, o teu corpo
José Gil
1 comentário:
toca, toca-te onde a carne ganha a febre dos frutos silvestres, que se
passa entre as palavras citadinas e a sua sombra, bebe-me
alguém pensará o teu futuro por ti
adorei!
e vim logo para ao meu número preferido. 23.
bjinho*
Sofia
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