(fotografia de laure albin-guillot, "nu", 1927)
os corpos habitam-se sem a ideia
do corpo da casa – o corpo tem cantos e
recantos, esquinas e curvas junto á fonte
e ás portas – os lugares silenciosos e quentes
são as caves com os animais
nós dormimos por cima com todo o bom calor
até ao final da noite chove ,aqui nada só o som
belo, onde as flores saltam e as flores voltam
aos pés do poema nas casas de palha
volvemos o dia num bom tom de sol tardio
José Gil
1 comentário:
Está fish os teus poemas a nadarem por entre as fotos. Manda mais.
Abraço.
Enviar um comentário