quarta-feira, 9 de abril de 2014

Mãe I


Se esse tempo esquecer que é morango
Recordo o vento da luta, passa mais
Um poema sem dia, tento chegar a ti
Com o sol e o mar de Armação de Pêra
 
 
Eu vou chegar a razão de te escrever
Na casa redonda  um pedaço de papel
Junto á janela redonda do terraço para
O mar enorme e eternamente azul e branco
A eternidade do acontecimento, nasci, morango
 
Hoje abro a casa ao silêncio, mãe minha
 
José Gil

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