(fotografia de Bennites, "o amanhecer em Cascais" (2005), retirada daqui
O sol nasce na linha do comboio quando chego a Cascais
O teu regaço doce abre o rio, quente como a Catedral
Escrevo na ardósia o poema da madrugada, curvo sobre
O teu corpo com a espada guerreira da felicidade alquímica
A areia volta no vento dos teus seios e as ancas procuram
Com os dedos o seu jardim, toca a harpa dos bons tempos
Como uma pequena nuvem no calçadão, chegarei ao Estoril
Mais fresco nos teus lábios um outro mundo vai nascer mudo
José Gil
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