(fotografia de luís dias, "cascais à chuva" (2012). Retirada daqui.
Se ao menos a chuva parasse
não sentiria o teu coração tão
longe, escrevo no areal de Cascais
A tua imperturbável tranquilidade de
Flor tropical entre Lisboa e Paris
Pássaro de sangue chega já, que
o teu anjo se transfigure em gaivota
(des)floresta o meu colo em vez do sol(o)
Lamuriento dou o primeiro passo de
Guerreiro Alquimista a cavalo no meio
das ondas e das curvas do paredão,
com a espada em frente sempre em frente
sem ninguém saber o porquê da leveza
na cidadela em Abril
José Gil
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