quarta-feira, 30 de julho de 2014

Mãe 8

Nem o azul vento do oceano
Nem o portinho abrigado de Armação
Te dirão quanto te admiro
 
O vento corre na turbulência da
esplanada da Nilo, entre a razão e a
leveza do café e da empada, há outros
caminhos azuis do Portinho a Portimão
 
Traz o pão de Santana da Serra e Monchique
Podemos tomar o chá de tília ao 1º de Maio
 
A casa ficará sempre iluminada pelo pai
 
Nem o azul da sua ausência, nem o oceano da sua
Presença, te dirão novos poemas
 
José Gil

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