(à minha beleza, mulher jovem Solange)
escrevo a borboleta que voa bela no teu ventre
cristalina e transparente como esta tarde em
Lisboa, no seu céu azul sagrado
como a abelha quer o pólen avanço para o
atlântico num voo antigo de memória certa
qual golfinho na tua janela de Minas
canto a minha flor exótica de dez anos
cristal e luz na sensação da pele inteira
toco-te a sola dos pés com o o meu creme escrito.
José Gil
Sem comentários:
Enviar um comentário