quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Poema 199

(à minha beleza, mulher jovem Solange)
 

escrevo a borboleta que voa bela no teu ventre
cristalina e transparente como esta tarde em
Lisboa, no seu céu azul sagrado

como a abelha quer o pólen avanço para o
atlântico num voo antigo de memória certa
qual golfinho na tua janela de Minas

canto a minha flor exótica de dez anos
cristal e luz na sensação da pele inteira

toco-te a sola dos pés com o o meu creme escrito.

José Gil

Sem comentários: