quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Poema 200 - Pêssego de Pele

(à minha esposa sempre linda e jovem, Solange)

escrevo as cerejas dos teus beijos  nas tuas meias de cristal à
minha espera

chego-te pela língua na saia curta e negra e danço o que o quadril deseja
prioridade é a manga exótica para chupar de madrugada, a meio do tempo e
do ritmo do amor nocturno

voo sobre o teu corpo e sou leve como um pelicano no mais famoso destino
de há um ano, natal de pêssego de pele.

José Gil

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