sábado, 20 de fevereiro de 2016

Poema de cordel

(à mulher da minha vida 10-8-15, Solange)

traz o cordel para segurar a caneta do sentimento
caí a lágrima da saudade e rodopia no papel brilhante
da escrita, podias ser tu na porta a abrir do aeroporto
podia ser a porta do navio que te transportava de longe
quero-te moça neste almoço de figos, a casa muito quente
só a frescura da água  e a brisa nas janelas cruzadas da
cozinha das emoções para o quarto da alma pura.

José Gil

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