terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Sem lugar


(da poetisa brasileira de Itabira revelação deste verão para inscrição de mais um poeta nas Escritas por favor)

Sem lugar
Com tantos sítios na terra
Nada me cabe
subo em uma árvore
sinto sua energia
o vento dança
como dança meu coração.
Está apertado e sem saber...
Penso.
o que comes agora?
veste uma calça jeans e camiseta branca,
ou fato de banho?
Amas o que ? que sonhos  o satisfaz.
Estou só e o frio faz arder a pele, assim como o coração.
Queria voar.
Antes fosse urubu e bem alto voar
procurar alimento.
Mas o que quero comer?

Solange Alvarenga
19 Julho 2015

1 comentário:

Luiza Maciel Nogueira disse...

muito bom poema Jorge! Devemos escolher bem o que colocamos na barriga como alimento. Um urubu sabe disso. Então procura os restos que ninguém quer, mas limparão o ambiente. São seres sensacionais.

Bons poemas!