sexta-feira, 1 de outubro de 2010

aporia



(fotografia de thomas billhardt, "altenburg" (1964)

“descubramos os becos sem saída
Descubramos a nós mesmos
Reconheçamos as nossas próprias aporias
E sejamos dignos Apóricos !!!”

André Bonfim


Exsudavam na resina dos olhos
Quando por dentro chovia e o
Mundo nos roi em volta de
Um beijo – o mármore dos
Corpos – na aporia própria

Vibramos depois o outro
Silêncio da tua fuga – fico

Disto não haverá saída
Distorcendo palavras
Glossálias frescas logo
De madrugada com o chocolate
Quente e o comboio da linha do
Sado ainda madrugada

Alguns dormem outros vazios
De pensar em tudo o que os rodeia

José Gil

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