quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Poema de amor

(a meu amor lindo e culto, Solange)


A libélula de Lisboa voa na Praça D.Pedro IV
O rossio do corpo com a sua ligeireza de casa
Amarela, um lugar de filme e personagem
Feminina, um lugar de amor no cinema
Das ruas antigas e tradicionais, menina tu
Serás a alegria. Recebo-te hoje na metáfora
Do aeroporto, aterra no meu colo metáfora
Fálica dos doces conventuais sem fronteiras
Para matar a sede da nova casa cinco dias a
Dobrar o lugar das avenidas na cintura
 
Vou no comboio do teu sonho e escrevo
Na areia da poeira do minério, bebo as
Planícies, o vento suão um dia diferente
De todos os dias do amor – a chegada-
Dormir num lugar da grande cidade.
 
José Gil

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