quarta-feira, 2 de junho de 2010

poema de bambu



(fotografia de paul caponigro, "glencar falls, co. sligo, eire", 1967)


deixa amor a mão caminhar
como um diamante de carne
muitas vozes juntas
para que algo aconteça quando
tudo fica de coração incompleto

o ar está cada vez mais leve
o amanhã é um desejo e por isso demora
Mar eu queria ser o mar e chorar como ele
bem dito o céu e o fado

minha é apenas a ave
e o ser dela as lágrimas
das asas seguram o azul ao
céu.


José Gil

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