quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Poema de amor

(a meu grande amor, Solange)

ainda é noite no poema, em março já não será
as seis horas do corpo da manhã para te alegrar
os mamilos e um chá de carqueja com uma torrada
para voar sobre o teu ventre sem parar, amor de
saudades jamais chorarei

branco o luar de geada para sentir que estou aqui
violetas para decorar os teus seios com leite de moça
e avançar nos campos junto ao céu.

José  Gil

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