terça-feira, 6 de setembro de 2016

Poema de amor

(A meu amor lindo, Solange)
 
Voa a escrita devagar no ombro que te toco
Roda o corpo para a dança das canções matinais
Em Águas Livres - lugar da casa do vinho e das
Romãs
 
Vibro as pernas nas tuas, é o romance da água
Na salada de pêssego em julho na Colina
Fibras, suco de laranja, a carne dada em silêncio
Só um gemido trabalhado, a carne muda, silêncio
Segredo animal à solta, liberdade de um fumeiro
Do teu abraço do coração verdadeiro
 
É janeiro e há uma mulher transparente com
O coração vermelho em Itabira
 
José Gil 

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