a meu amor querido Solange,
violeta no violeta, escrevi na tua parede,
saltam-te os seios negros claros
sem sombra na parede,
eu sou o animal que procura Deus no teu umbigo.
sorris por desacato, o sol no sono no solo
como um beijo
que me vai iluminar. onde canta a luz?
quem somos para lá das palavras e dos poemas
pobres peregrinos habitáveis
à luz fria do pó rosa pêssego?
o que me darias por uma mesa longa
que beijo procuras no sonho,
nua como um pássaro cego em direção
à casa negra, quase a perder
o voo.
saltam-te os seios negros claros
sem sombra na parede,
eu sou o animal que procura Deus no teu umbigo.
sorris por desacato, o sol no sono no solo
como um beijo
que me vai iluminar. onde canta a luz?
quem somos para lá das palavras e dos poemas
pobres peregrinos habitáveis
à luz fria do pó rosa pêssego?
o que me darias por uma mesa longa
que beijo procuras no sonho,
nua como um pássaro cego em direção
à casa negra, quase a perder
o voo.
José Gil
Sem comentários:
Enviar um comentário