(à minha rainha
Solange)
Traz a águia no
flanco, uma palavra de rapina
Eu lembro-me de
Belo Horizonte há onze anos
Quero segurar o
colo e a língua, o cabelo mínimo
O mel bastante
para alegrar Janeiro para a luz
Da felicidade
memorial de todo o animal selvagem
Um desejo de
lençol de linho quente, um olhar
Preso a uma
face encantadora a abraçar
Carlos Drumond
de Andrade, a foto do facebook
Contra a
solidão que parte com o sono, beijo-te
Para uma
palavra em fuga para Itabira.
José Gil
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