quinta-feira, 10 de novembro de 2016

A fuga da palavra 7

(À minha princesa do mundo intercontinental, Solange)
 
 
Voa no perímetro da maçã verde
És tu, seguro-te dura nos dentes,
És o rigor exemplar da terra fértil
E escura
Não tenho areia nas mãos, nos teus seios
Só brilhantes de cristal, quente a pele
Do café, só café duplo para beber
O leite branco, vou escrever à tua frente
Em Agosto na área da aresta da mesa em
Que estás deitada de joelhos na casa da
Hipótese, meu cão da esperança
Para encontrar logo a palavra
Justa.
 
José Gil

Sem comentários: