quarta-feira, 16 de novembro de 2016

A fuga da palavra 8

(à minha princesa pretinha, Solange)
 
O ritmo da corrida dos corpos na relva,
São seis horas e escrevo na iniciação do
Dia, chove no teu cabelo toda a noite
Húmida, é a saudade, um grito de solidão
Na casa da madrugada com chá de cidreira,
Torrada de geleia de marmelo e morango.
Volto pelo mesmo caminho com o mesmo
Ritmo de dança sensual, sinto os seios no meu
Peito e os quadris nos meus, osso a osso todo o
Corpo é móvel em Lisboa, em Janeiro. Que a minha
Canção chegue a tua casa limpa e pura. Luz.
 
José Gil

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