quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Poema de amor 16



(à minha mulher linda e querida, esposa do futuro próxima, Solange
à sua filha Ana brilhante no Chile, Salvadora e Culta
ao Jorge para uma tarde de poesia de tertúlia central)

ama a lava da poesia numa tarde em filigrana com a beleza das mulheres bailarinas
no meio do poema vivo, viva voz entre todas as vozes mudas, sinais, ama a poesia
escrevendo todos os dias o seu sacrifício de escrever e re-escrever o verbo das mulheres
actrizes no palco quente e das plantas a roda da sombra, cada poeta tem o seu sol
projectado no colo do cimo do vulcão, há prazer e medo diariamente, vais vencer
força cognitiva para achar a razão

José Gil

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