sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Poema de amor 19

(à minha mulher a mais linda, Solange

aos poetas irmãos Félix, Gonçalo, Constantino, Jorge


ninguém conhece a palavra  escondida em cada um dos ouvidos ao

esquecimento como substâncias naturais nos filos da gila de água


junto  entre os braços e as pernas na praia da Oura a fim de Maio

quem se pode bailar no bar,  bar dos cavalos - sinta-se em casa, o


poema tem um pouco de cada recanto, de cada quarto sagrado

no desejo de abrir a terra forte nos últimos 50 anos, na serra e


no deserto grandes alterações no teu corpo climático, uma

religião que tentamos voltar a  ganhar doce,

escrevo-te em segredo jovem, com um dedo de cristal na dobra


da saia curta em xadrez vermelho e preto, às preguinhas, com fivela 



José Gil

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