(à minha esposa linda onze anos de enamoramento e poesia)
cai a pedra no lugar da lágrima do amor, chove muito lá fora,
é o primeiro domingo no teu ventre de creme de leite doce
e sinto a lâmina do frio do silêncio por amor vou construindo
a muralha do oceano que nos divide é um lençol em fino linho
cor de pele muito aprimorado como o Castelo de S. Jorge a
olhar o Tejo
tudo brilha azul em cada questão do enamoramento, não há sol
nesta manhã quebrada sobre a estrada de quem quer ir e o
sofrimento dos amantes no inicio do inverno com os ossos frios
a cegueira da memória das cerejas e das ginjas no celular avariado,
beijo-te onde repousam as pombas do meu quarto aberto à tua
chegada, sei que é segunda-feira um de Agosto de dois mil e
dezasseis às seis horas no avião Tap/Azul quem dirá o prazer
conheço a tua catedral para o avanço e recuo do corpo duro
saimos pelas águas livres até Cascais com o outro lado do oceano,
vamos agora amor é domingo e oiço novamente as tuas palavras
José Gil
3 -1-2016
Sem comentários:
Enviar um comentário