terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Poema de amor 20

(à minha mulher linda no seio do trabalho louco Solange)
(ao Jorge a noite "abrir-nos-à")


escrevo o domicilio como o quadrado da vida
a flor de tília para descansar os dias  nas águas
livres. Sei que há um beijo para salvar  as trevas
o dia das coisas floridas na tua madeira no
silêncio de gatinhar entre a cozinha e o corredor
"nada existe mais glorioso"(1) que a casa 
e me fixo na casa de Saramago como Neruda em
Santiago e Valparaiso no Chile

José Gil

(1) Jorge Vicente

Sem comentários: