quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Poema de amor 28

(à minha beleza mulher jovem Solange)


escrevo a borboleta que voa bela no teu ventre
cristalina e transparente como esta tarde em
Lisboa, no seu céu azul sagrado

como a abelha quer o pólen avanço para o
atlântico num voo antigo de memória certa
qual golfinho na tua janela de Minas

canto a minha flor exótica de dez anos
cristal e luz na sensação da pele inteira

toco-te a sola dos pés como o meu creme escrito


José Gil
__._,_.___

Sem comentários: