segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Poema de amor 7

(na crista da onda, vamos a Sevilha

à minha esposa querida, amor eterno sem longe nem distância, Solange)


imagino no futuro Agosto, era um calor que arrefecia

era uma acalmia a crista da onda sem outono anterior e bravo

simulo em casa pela janela do sol um prateado azul o teu corpo para

mergulhar na minha terra o lugar da serenidade, nu, o nosso sangue corria


a noite era quente e o dia solarengo

na crista da onda vejo Colares de flores sensuais como a anca aberta

ao longo da prancha de Surf para o fazer lento e ondulado do amor

onde descansas a tranquilidade  do nosso namoro de dez anos


o mar é esperança amor de corpo a corpo no luar da praia curta

percorro-te as pernas e os rituais da oração são imortais,



vamos do Guincho à Nazare onde crescem as ondas dentro de nós

estarmos os dois novamente em Agosto nem antes nem depois

como um segredo, um encanto ao centro e ao sul, vamos à flor de Sevilha.

José Gil

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