segunda-feira, 20 de junho de 2016

Poema de amor 31

Nem o azul vento do oceano
 Nem o portinho abrigado de Armação
Te dirão quanto te admiro

O vento corre na turbulência da
Esplanada da Nilo, entre a razão e a
leveza do café e da empada, há outros
caminhos azuis do Portinho a Portimão

Traz o pão de Santana da Serra e Monchique
Podemos tomar o chá de tília ao 1º de Maio

A casa ficará sempre iluminada pelo pai

Nem o azul da sua ausência, nem o oceano da sua
presença te dirão novos poemas

José Gil

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