terça-feira, 28 de junho de 2016

Poema de amor

(à minha esposa, a mais linda e jovem, Solange)

o filigrana do umbigo procura afinal as mesmas palavras, vamos, sim
no lote no alto de cascais, o ouro das pedras, a bicicleta para chegares
depressa à praia das Moitas junto a Baiuka, podes cantar o destino frágil
que o Brasil e Portugal atravessam. dias e anjos é nossa senhora da conceição

há guitarras na muralha por um fado novo marítimo, dou-te um beijo e
fico de casa, morena da ilusão de um amor sempre presente.
 
José Gil

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