terça-feira, 21 de junho de 2016

Poema de amor 34

a  meu amor grande, Solange, brava esposa quero-te aqui hoje
 “arte sem medo / arte para ser / arte verdadeira / movimento-amor.” (Jorge  Vicente)

Estou sobre a Ponte 25 de Abril, sonho que regresso de Setúbal ao fim da tarde,
um rio largo e lindo, prata azul para encantar os olhos até Casa, das janelas da
porta vê-se os olhos
Sonhadores, o mais íntimo e colectivo que todos temos, à direita a Tapada da
Ajuda
Para continuar esta beleza: arte sem medo, arte para ser, arte ambiental,
verdadeira,
Performance da alma querida no fundo do estômago inchado de silêncios e
cicatrizes,
Movimento amor entre as ancas, para preparar a ida amanhã de madrugada,
caminhar
Aqui na freguesia nova da Amadora, Águas Livres minha terra há 40 anos e
meio,
O cafezito do pequeno almoço  para acordar nos teus seios no correio no alto da
Damaia
Frente onde te envio as prendas de amor. A dimensão infinita da tua excitação
nos meus
Lábios, estou a aprender a correr na hidromassagem para te apanhar nos
momentos
Vulneráveis, tristes, temos que ser fortes contra os diabetes. todos em versos de
massinhas douradas  descobertas com mágoa neste ano de dois mil e quinze


José Gil

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