quando o sol quebrou o horizonte
no limite da escrita e da vida, dorme
por mim a noite no teu colo de cerejas
onde perco os dedos húmidos
pesquisa o sol outras paragens, para lá
da parede onde reflete o branco e sonha
estou no paredão onde os passos são letras
e oiço o lençol do mar sem frio, abraça o poema
e ele fica novo
José Gil
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