terça-feira, 28 de junho de 2016

Poema de amor

(à minha esposa, a mais linda que eu amo, Solange)


vibro pelas curvas dos lugares na mesa de madeira, o território
da pele, o lugar dos dedos longos, toca a música onde todos
tocamos por um saxofone e uma esfera e outra esfera de metal
no cruzamento das pernas, meu amor és a felicidade quando
guardo por ti o teu anjo dos milagres onde o mel guarda fogo
e os músculos se desenvolvem por um tempo novo,

caminha como um cavalo no painel equestre. a égua avança sempre
 
primeiro como a manhã em que te acordo cedo

José Gil

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