terça-feira, 21 de junho de 2016

Poema de amor 36: o olhar do cravo vermelho: os soldados e o povo

(Aos mil poemas de meu grande amor, Solange)


Na rua, fizemos amor em Alfama e choveu um pouco como
hoje. Jardim e Miradouro da Graça, poeta Sophia de Mello Breyner

Vou a Fátima, rezarei por ti onde tudo começa pelo
amor - a arte,  depois tentarei o banho no oceano que ainda
não consegui desde ontem, tem estado sempre a chover.
preciso de uma pausa para ir ao cinema e jantar contigo.
vens em Agosto, amor? dez dias para confraternizar a praia
de Cascais com o trem que apanharei  hoje ás 14 horas.
receberei do teu conventinho o circo do sol, o seu dragão.
todos saberemos que se é novo o ano, será nova a área de
serviços, soldados de uma paz equilibrada, um caso de
séries como as uvas no teu ninho, uvas brancas sem
grainha, depois telefono, a seguir ao jantar, vai ser um
dia intenso para um ano intenso. amo-te com flores
brancas de alegria pura, as pedras já estão cá fora e gostam
de marmelada quente com bolachas da avó

José Gil

Sem comentários: