segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

como se chama este poema 17



(pintura de george z. constant, "elaine", s/d(


traz amor o corpo moreno, onde a árvore nua
ganha o ramo e o ritmo do vento no verde

olha mais a terra e menos o mar, a areia
nua sobe aos olhos, em segredos como pele
de cobra negra deslizante onde a vida
retoma o seu ritmo verde, desliza o amor
doce de frutos silvestres como os pássaros
que voam à tua volta e do tronco deste
poema vivo na natureza e na essência do
amor límpido e claro da cidade nua

josé gil

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