terça-feira, 8 de março de 2016

Lusco-Fusco

“Rien n’est beau que le vrai, le vrai seul est aimable”
Boileau

Duelo epistolar ao lusco – fusco
À flor do esquecimento do ser
No limbo do fim da história
Em glória e esplendor nos
Decassílabos justos para a
Construção do pequeno
Templo. Só a loucura
É desprovida da palavra
Do ser esquecido nas vozes
Do deserto, no medo divino da
Fuga diária do planalto do poema
Quem quer ficar vazio sem o lusco
Fusco na sua tenaz marca poética da
Trópologica até que uma nova palavra
Entre nas ideias claras para o diamante da voz
Na sordidez do matagal da pedra azul para estilhaçar
A cortina da habitação do dia a dia. a manhã virá logo

José Gil

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