quarta-feira, 2 de março de 2016

Moça à Janela (1)

(ao grande poeta Gonçalo Bruno de Sousa)
(à minha namorada linda moça Solange)

deixai o tempo roer as unhas dos nossos dias
estás à janela a ver o oceano e através dele vês
os meus olhos da sua cor em Lisboa

uma pintura azul como o teu vestido novo, as
ancas justas para a sedução do verão  será 3ª feira
o dia mais feliz onde a alegria espalha o vermelho
nas ruas da minha casa em alcatrão bizarro, escasso 
e negro do pano deste poema

José Gil



(1) inspirado em quadro de Dali com o mesmo titulo

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