sexta-feira, 1 de julho de 2016

Poema de amor

de todo o eixo vegetal do mundo 
nasce a glória clara, imensa viagem

hoje berlim, respiração ou pedra, onde
apenas os reflexos da chuva nas cerejas
latinas, o sopro na tua face, a tinta da água
do outro lado da face do espelho vegetal. na
glória incerta dos mamilos onde nada fere a
imperfeição a alegria corre pelo peito amplo
errante como o leite no umbigo – o tempo
passou acordes dos anéis de noite no mar de s.pedro

José Gil

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