à minha mulher eterna, Solange
o poema está a ser magoante
no corpo lívido e raro, a
afirmação da palavra fica no raio
quadrado à hipótese do sujeito estético
magoante, à noite em que o poema se prolonga
nada para dizer na folha curva
quem foge não foge, dói e canta.
no corpo lívido e raro, a
afirmação da palavra fica no raio
quadrado à hipótese do sujeito estético
magoante, à noite em que o poema se prolonga
nada para dizer na folha curva
quem foge não foge, dói e canta.
José Gil
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