cristalizado na
frescura do teu corpo,
nas varandas da linha do horizonte
do casario em que tudo se perde nas
praças da tua cidade e em lisboa no
lugarejo das laranjeiras em sumo simples,
no teu colo onde tudo se ganha no centro
das coxas junto à fonte – a fome do vidro
espelhado – projecta os teus cones no
reflexo húmido da montra os livros e as
suas folhas em casulo – pele na pele, letras
negras na pele negra em sumo de noite
as laranjas rolam no soalho do sonho
em sonho, sonhando que sonho e acordo
fábrica de sonhos para a bela arteira
José Gil
nas varandas da linha do horizonte
do casario em que tudo se perde nas
praças da tua cidade e em lisboa no
lugarejo das laranjeiras em sumo simples,
no teu colo onde tudo se ganha no centro
das coxas junto à fonte – a fome do vidro
espelhado – projecta os teus cones no
reflexo húmido da montra os livros e as
suas folhas em casulo – pele na pele, letras
negras na pele negra em sumo de noite
as laranjas rolam no soalho do sonho
em sonho, sonhando que sonho e acordo
fábrica de sonhos para a bela arteira
José Gil
Sem comentários:
Enviar um comentário