quarta-feira, 27 de julho de 2016

Poema de amor

(a meu lindo e culto amor, Solange, da Amadora ou Cascais a Itabira ou Belo Horizonte)

o corpo cobre a pedra, o  calçadão, o paredão em
Cascais nasceu, hoje, com sol, perna a pedra
na corrida de Madrugada

todos sabem que é uma metáfora da crise

vibram os lugares até ao Guincho
do Mato de Itabira com frio e chuva
constrói a casa no colo onde nascem 
flores e ondas nos nossos olhos

como o primeiro café da ética 

A Carlos Drummond de Andrade
está a folha transparente da inteligência

Cascais fica a um dia de Itabira, o dia mais leve
 
José Gil

Sem comentários: